Hermínio sobre Pinto da Costa: «As minhas conversas não são cortadas»
Sem esquecer o episódio na Supertaça em que Pinto da Costa o deixou «de mão estendida», Hermínio Loureiro mostra-se cáustico com o presidente do FC Porto: «Nunca ouviram conversas minhas com cortes».
O presidente demissionário da Liga tem gravado na memória a justificação do líder portista para não o cumprimentar, no Estádio do Algarve. “Não o conheço de lado nenhum”, terá dito Pinto da Costa, «sem tirar a mão do bolso», pormenorizou.
Ainda sobre o presidente do FC Porto, Hermínio revelou ter sido Pinto da Costa quem lhe comunicou, «em primeira mão», a decisão do Conselho de Justiça da Federação de reduzir as suspensões aplicadas a Hulk e a Sapunaru pela Comissão Disciplinar da Liga.
Questionado na TVI 24 sobre se teria sido “uma conversa para crianças”, soltou: «Como imaginam...», para logo disparar: «Nunca ouviram conversas minhas com cortes...».
Hermínio Loureiro admitiu que a conversa com Pinto da Costa teve influência na sua decisão de renunciar à presidência da Liga.
Decisão, essa, que tomou antes de falar com o presidente da Comissão Disciplinar da Liga – ao contrário do que foi sugerido pelo presidente do FC Porto – e alegando uma «disparidade tão grande» entre as decisões do Conselho de Justiça e da Comissão Disciplinar.
«Era importante tomar uma atitude, pois estávamos a entrar outra vez num registo de descredibilização. Era importante dar um murro na mesa», vincou.
Frisando não ser jurista, Hermínio Loureiro não se «atreve a dizer qual era a decisão mais correcta», mas entende que a posição do Conselho de Justiça da Federação «punha em causa» o trabalho da sua equipa.
Como adepto, considera que os “stewards” «não devem ser entendidos como público», argumentando que os mesmos «terem conduzido os jogadores de FC Porto e Desp. Chaves à tribuna na final da Taça de Portugal».
Por fim, Hermínio Loureiro descarta a existência de qualquer “guerra surda” com a Federação Portuguesa de Futebol, enaltecendo «o registo de cooperação estratégica» que sempre existiu com o Gilberto Madail, com vista à defesa «dos superiores interesses do futebol».
sexta-feira, 21 de maio de 2010
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