Na falta de imagens da taça última vai esta!!!
sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008
Benfica x Sporting - O verdadeiro e ÚNICO derby...
Nota prévia: Segue-se um post extremamente faccioso, parcial, e polvilhado de imagens que desde sempre povoaram o meu subconsciente associadas aos nossos vizinhos que moram no Lumiar. É apenas uma pálida tentativa de exprimir o meu desprezo por aquele clube. Sinto que falhei rotundamente neste objectivo, porque não consigo encontrar palavras suficentes para o fazer.
Esta é a pior semana para mim durante cada época futebolística. Conforme os visitantes deste espaço saberão, nesta coisa das rivalidades eu sou um benfiquista 'à antiga'. Para mim o FC Porto é um fenómeno recente, e considero-os apenas nossos concorrentes na luta pelas provas que disputamos. Não morro de amores por eles, é verdade, mas não me incomodam por aí além, salvo em ocasiões intermitentes em que vejo sair alguma declaração assassina da boca do seu presidente que nos é dirigida, e que é logo classificada pelo séquito de pseudo-jornalistas acólitos do 'papa' sob a forma da 'mais fina e tradicional ironia'. Mesmo assim a minha irritação até é mais com a pessoa Pinto da Costa do que com o clube. Analisadas bem as coisas, consigo fazer uma separação das águas e dizer que em relação ao FC Porto apenas não gosto da claque organizada deles (a mais conhecida, aquela que rebenta com estações de serviço) e do presidente do clube. O resto é-me mais ou menos indiferente.
Agora digo que sou um benfiquista à antiga porque para mim o rival do meu clube é aquela associação que mora lá para os lados do Lumiar. Aí sim, não há separação possível: meto tudo dentro do mesmo saco e odeio tudo o que lhes diga respeito por igual. Há uma ou outra excepção, claro, porque tenho amigos que escolheram passar pela vida carregando a cruz de apoiarem aquele clube, e são pessoas decentes de quem eu gosto muito, mas regra geral o adepto lagarto típico é bem retratado pelo Dias Ferreira. Imagine-se um estádio cheio de barbudos com ar de talibã, cabelo ensebado, espuma nos cantos da boca e olhos flamejantes de rancor enquanto não prestam atenção ao que se desenrola no terreno de jogo porque estão atentos a algum som que possa vir do outro lado da 2ª circular, e temos uma assistência típica de um jogo do clube do Lumiar. Aliás é exemplificativo disto o facto de muitos dos adeptos daquele clube que conheço verem a candidatura do Dias Ferreira à presidência como uma coisa positiva, achando que ele é a pessoa certa para rumar o clube a porto seguro.
Como eu não tenho tendências masoquistas, e não gosto mesmo nada de andar a irritar-me propositadamente, a minha maneira de lidar com este ódio ao clube do avozinho é pura e simplesmente ignorar que ele existe. É verdade: não quero saber nada sobre eles. Não vejo os jogos deles, não quero saber se foram gamados ou beneficiados, não vejo resumos dos jogos, quando leio os jornais desportivos passo à frente as páginas que lhes dizem respeito, quando vejo alguém ligado ao clube a ser entrevistado na televisão mudo de canal, etc. Inclusivamente passo duas vezes por dia em frente ao estádio deles, a caminho e de volta do trabalho, e faço sempre questão de olhar para o lado oposto da estrada. Por vezes, após fins-de-semana em que esta minha táctica é particularmente bem sucedida, consigo mesmo chegar a segunda-feira sem saber qual foi o resultado deles na jornada do fim-de-semana (ultimamente isto tem sido mais difícil porque o meu amigo Harry Lime tem o hábito de desabafar a sua irritação com o seu próprio clube via SMS para mim). Consigo assim criar um mundo artificial em que, para todos os efeitos, aquele clube não existe. Ora isso é impossível de atingir pelo menos durante duas semanas por ano, em que o Benfica tem que jogar com eles. Durante estas duas semanas não tenho hipóteses de ignorar a existência da agremiação do Lumiar, porque mesmo os nossos jogadores e técnicos têm que falar sobre eles.
Isto é particularmente doloroso durante a semana que antecede a visita deles à Luz. O Estádio da Luz é para mim um santuário, uma zona livre de lumiarices. Quando eles cá vêm é como se estivessem a dessacralizar este refúgio, onde eu estou habituado a estar livre de qualquer referência que perturbe o meu mundo virtual onde o clube do Lumiar não existe. É que não tenho hipóteses: vou ter que ver aquelas camisolas horrendas pisarem o relvado da Luz; vou ter que cruzar-me com aqueles adeptos que passam metade das suas vidas a olharem por cima dos nossos ombros para verem o que é que andamos a fazer, e que são incapazes de nos reconhecer qualquer mérito; que têm aquela memória selectiva que é capaz de os fazer afirmar convictamente e com o maior desplante que as nossas vitórias nos anos 60 e 70 foram oferecidas pelo Salazar, e depois convenientemente ignoram que durante os anos 40 e 50, em que chegaram a ganhar 7 campeonatos em 8 anos, o Salazar já cá estava; são aqueles que conseguem idolatrar jogadores reles e repelentes como o Sá Rafeiro e o Beto; são aqueles que nunca perdem: são sempre derrotados por factores extra-futebol, por detrás dos quais está invariavel e maquiavelicamente o Benfica a puxar os cordelinhos de um 'sistema' qualquer; são aqueles que berram mais desalmadamente um golo de um adversário do Benfica seja ele qual for, seja em que competição for (mesmo que nem estejam envolvidos nessa competição), do que um golo do seu próprio clube, são aqueles que chegam ao cúmulo de desejar a derrota do seu próprio clube contra um adversário directo do Benfica, de forma a alimentarem a esperança que o Benfica não ganhe uma competição.
Desde muito pequeno que me lembro de ter este desprezo pelo clube do avozinho. Recordo-me de algures nos anos 80, ainda adolescente, ir ao antigo estádio de Alvalade com o meu pai (era mais eu quem arrastava o meu pai até lá, já que o meu pai era Belenensemas ao mesmo tempo vibrava pelo Glorioso Benfica), e de me dar a volta ao estômago quando, a meio do jogo, se começava a ouvir uma espécie de rougo vindo de debaixo da pala: 'Cepór... tém! Cepór... tém!'. Assim mesmo, dito num ritmo muito lento, como se tivessem que tomar fôlego entre as duas sílabas. Aquilo não chegava a ser um grito de incentivo: era como se uma multidão de múmias empoeiradas de repente, numa espécie de estertor, soltasse aquele rougo, aquela espécie de lamento que na sua própria entoação encerrava toda a desgraça e tristeza que era ser adepto daquele clube, e entre as duas sílabas tivessem que tomar fôlego para evitarem desfalecer. Normalmente um lançamento perto da nossa área ou dois pontapés de canto seguidos eram a fagulha que provocava esta manifestação de fervor clubístico. 'Cepór... tém!' - lamuriava-se a turba, no meio de uma nuvem de poeira e traças entretanto levantada. E o Gil Baiano, motivado com o incitamento, passava a mão pela carapinha alourada e executava o lançamento na direcção do Tony Sealy. Depois se o árbitro marcava um lançamento ao contrário, soltava-se um prolongado ulular lamentoso, como se os próprios Deuses tivessem despejado sobre eles toda a sua ira sob a forma de pragas de proporções bíblicas. Desde miúdo que a palavra 'Ceportém' criava na minha mente imagens cinzentas, cheias de bafio e poeira e gente velha com fatos escuros a cheirar a naftalina. O Benfica e o vermelho pelo contrário faziam-me pensar em alegria, emoção, paixão e gente entusiasmada. Até na forma como os golos são festejados os adeptos são diferentes. Um 'Golo!' gritado por adeptos do Benfica é diferente de um 'Golo!' gritado por adeptos do Lumiar. O nosso 'Golo!' é um golo alegre, que encerra em si uma espécie de ênfase, como se estivéssemos a expressar o contentamento por as coisas se passarem com a naturalidade da lei da vida: o Benfica marca golos, e os outros sofrem, porque nós somos mais fortes. Isto é o que é natural. O 'Golo!' deles encerra algo de gutural, uma espécie de surpresa e desespero, como se eles estivessem a convencer-se a eles próprios que o que acaba de acontecer é normal, e a tentar afogar a sua própria surpresa. Como se tivessem a esperança que aquele momento pudesse servir de prova insofismável da sua própria valia.
Até a história da formação da agremiação de Alvalade é para mim ridícula, nascidos que foram de uma birra entre queques chateados por não se organizarem mais bailaricos no Campo Grande Football Clube, e amuados por não terem sido convidados para um piquenique. Vai daí foram pedir dinheiro ao avozinho de um dos queques e lá fizeram o seu clubezinho privado. Deve ser daí que ainda hoje tiram a mania que são um clube 'diferente', e se sentem muito ofendidos quando não são privilegiados de alguma forma (na óptica deles, quando isto não acontece eles são 'roubados'). Podia ficar aqui o resto do dia a escrever, e não conseguiria destilar nem uma décima parte do desprezo que sinto por aquele clube. Detesto tudo neles, a começar pelos dirigentes, passando pelo estádio, equipamento, jogadores, e a acabar na massa associativa e respectivas claques. Os dirigentes parecem uma massa uniforme cinzenta, produzida em série em gabinetes bafientos e empoeirados, e cada um deles parecendo fazer parte de uma qualquer confraria de agentes funerários. Todos eles têm em comum o facto de trazerem instalado um mecanismo que apenas lhes permite olhar na direcção do Estádio da Luz, e constantemente observar e comentar o que por lá se passa. São capazes de estar a ser violentados a sangue frio por um qualquer padrinho e respectivos comparsas mais a norte, que entre duas bordoadas ainda arranjam tempo para erguer uma mão ensanguentada, apontar um dedo na direcção da Luz, e balbuciar uma acusação patética qualquer contra o Benfica mesmo antes de apanharem outra cacetada de fazer perder os sentidos. Depois quando acordam no hospital, dizem ao polícia que os interroga: "Não vi quem me bateu, mas o Benfica não pagou um rebuçado na mercearia!". Aquele clube nasceu, cresceu e vive alimentado no rancor. Porque apesar de desde sempre terem tido as melhores condições, nunca conseguiram o mesmo sucesso que nós.
Por tudo isto esta semana é horrível para mim. Eu não consigo apreciar os jogos do Benfica contra o clube do Lumiar. Para mim são uma experiência horrível, o culminar de uma semana em que apanho uma dose de clube do avozinho superior ao acumulado do resto da época toda. Chego a ficar agoniado ao olhar para o campo e ver aquelas camisolas horripilantes ao lado das nossas papoilas saltitantes. É um martírio que dura noventa minutos e que parece durar uma vida inteira. Revolvo-me na cadeira, fecho os olhos, cerro os maxilares, suspiro profundamente... o desconforto é total. Eu na minha vida chorei duas vezes num campo de futebol, e foram ambas em jogos contra o clube do Lumiar. Foram lágrimas mais de raiva do que de alegria. Raiva enquanto o JVP demolia aquela equipa arrogante que andou a semana toda a prometer humilhar-nos. Cada golpe desferido pelo JVP naquele farrapo verde e branco que se arrastava pelo relvado naquela noite chuvosa libertava a minha raiva pelo sofrimento que me tinham feito passar durante essa semana, remetia-os ao lugar deles. E da segunda vez chorei ainda mais. Porque andei a semana toda a ouvir a festa anunciada, as promessas de goleada, a antecipação do tamanho das nossas cabeças na festa deles. Ouvi, comi, e calei. E acumulei cá dentro. Por Amor ao meu clube sujeitei-me a mais. Sujeitei-me a ir lá, ao covil deles, a misturar-me com eles e cruzar-me com eles enquanto carregavam os foguetes para a festa. Sujeitei-me ao sacrifício supremo de estar no meio deles, de não poder conseguir de forma alguma ignorá-los quando eles festejassem um título há tanto esperado, ainda para mais num jogo contra nós. E quando desde o topo Norte vi a bola chutada pelo Sabry descrever um arco perfeito, as lágrimas soltaram-se ainda antes da bola tocar nas redes.
Aqueles que me vêm com histórias de que eu deveria era considerar o FC Porto como o nosso grande rival não fazem ideia do que falam. Rivalidade é isto. É ilógica. É odiar (sem violência, atenção!) o mais ínfimo pormenor do nosso rival, mesmo que pareça não haver explicação lógica para isso. No meu caso é odiar tanto que prefiro tentar esquecer que eles existem. E fazer o sacrifício supremo por amor ao meu clube, que é reconhecer a existência deles durante duas semanas por ano. Por isso é que para mim entramos hoje na pior semana futebolística do ano.
Riquinho.
Esta é a pior semana para mim durante cada época futebolística. Conforme os visitantes deste espaço saberão, nesta coisa das rivalidades eu sou um benfiquista 'à antiga'. Para mim o FC Porto é um fenómeno recente, e considero-os apenas nossos concorrentes na luta pelas provas que disputamos. Não morro de amores por eles, é verdade, mas não me incomodam por aí além, salvo em ocasiões intermitentes em que vejo sair alguma declaração assassina da boca do seu presidente que nos é dirigida, e que é logo classificada pelo séquito de pseudo-jornalistas acólitos do 'papa' sob a forma da 'mais fina e tradicional ironia'. Mesmo assim a minha irritação até é mais com a pessoa Pinto da Costa do que com o clube. Analisadas bem as coisas, consigo fazer uma separação das águas e dizer que em relação ao FC Porto apenas não gosto da claque organizada deles (a mais conhecida, aquela que rebenta com estações de serviço) e do presidente do clube. O resto é-me mais ou menos indiferente.
Agora digo que sou um benfiquista à antiga porque para mim o rival do meu clube é aquela associação que mora lá para os lados do Lumiar. Aí sim, não há separação possível: meto tudo dentro do mesmo saco e odeio tudo o que lhes diga respeito por igual. Há uma ou outra excepção, claro, porque tenho amigos que escolheram passar pela vida carregando a cruz de apoiarem aquele clube, e são pessoas decentes de quem eu gosto muito, mas regra geral o adepto lagarto típico é bem retratado pelo Dias Ferreira. Imagine-se um estádio cheio de barbudos com ar de talibã, cabelo ensebado, espuma nos cantos da boca e olhos flamejantes de rancor enquanto não prestam atenção ao que se desenrola no terreno de jogo porque estão atentos a algum som que possa vir do outro lado da 2ª circular, e temos uma assistência típica de um jogo do clube do Lumiar. Aliás é exemplificativo disto o facto de muitos dos adeptos daquele clube que conheço verem a candidatura do Dias Ferreira à presidência como uma coisa positiva, achando que ele é a pessoa certa para rumar o clube a porto seguro.
Como eu não tenho tendências masoquistas, e não gosto mesmo nada de andar a irritar-me propositadamente, a minha maneira de lidar com este ódio ao clube do avozinho é pura e simplesmente ignorar que ele existe. É verdade: não quero saber nada sobre eles. Não vejo os jogos deles, não quero saber se foram gamados ou beneficiados, não vejo resumos dos jogos, quando leio os jornais desportivos passo à frente as páginas que lhes dizem respeito, quando vejo alguém ligado ao clube a ser entrevistado na televisão mudo de canal, etc. Inclusivamente passo duas vezes por dia em frente ao estádio deles, a caminho e de volta do trabalho, e faço sempre questão de olhar para o lado oposto da estrada. Por vezes, após fins-de-semana em que esta minha táctica é particularmente bem sucedida, consigo mesmo chegar a segunda-feira sem saber qual foi o resultado deles na jornada do fim-de-semana (ultimamente isto tem sido mais difícil porque o meu amigo Harry Lime tem o hábito de desabafar a sua irritação com o seu próprio clube via SMS para mim). Consigo assim criar um mundo artificial em que, para todos os efeitos, aquele clube não existe. Ora isso é impossível de atingir pelo menos durante duas semanas por ano, em que o Benfica tem que jogar com eles. Durante estas duas semanas não tenho hipóteses de ignorar a existência da agremiação do Lumiar, porque mesmo os nossos jogadores e técnicos têm que falar sobre eles.
Isto é particularmente doloroso durante a semana que antecede a visita deles à Luz. O Estádio da Luz é para mim um santuário, uma zona livre de lumiarices. Quando eles cá vêm é como se estivessem a dessacralizar este refúgio, onde eu estou habituado a estar livre de qualquer referência que perturbe o meu mundo virtual onde o clube do Lumiar não existe. É que não tenho hipóteses: vou ter que ver aquelas camisolas horrendas pisarem o relvado da Luz; vou ter que cruzar-me com aqueles adeptos que passam metade das suas vidas a olharem por cima dos nossos ombros para verem o que é que andamos a fazer, e que são incapazes de nos reconhecer qualquer mérito; que têm aquela memória selectiva que é capaz de os fazer afirmar convictamente e com o maior desplante que as nossas vitórias nos anos 60 e 70 foram oferecidas pelo Salazar, e depois convenientemente ignoram que durante os anos 40 e 50, em que chegaram a ganhar 7 campeonatos em 8 anos, o Salazar já cá estava; são aqueles que conseguem idolatrar jogadores reles e repelentes como o Sá Rafeiro e o Beto; são aqueles que nunca perdem: são sempre derrotados por factores extra-futebol, por detrás dos quais está invariavel e maquiavelicamente o Benfica a puxar os cordelinhos de um 'sistema' qualquer; são aqueles que berram mais desalmadamente um golo de um adversário do Benfica seja ele qual for, seja em que competição for (mesmo que nem estejam envolvidos nessa competição), do que um golo do seu próprio clube, são aqueles que chegam ao cúmulo de desejar a derrota do seu próprio clube contra um adversário directo do Benfica, de forma a alimentarem a esperança que o Benfica não ganhe uma competição.
Desde muito pequeno que me lembro de ter este desprezo pelo clube do avozinho. Recordo-me de algures nos anos 80, ainda adolescente, ir ao antigo estádio de Alvalade com o meu pai (era mais eu quem arrastava o meu pai até lá, já que o meu pai era Belenensemas ao mesmo tempo vibrava pelo Glorioso Benfica), e de me dar a volta ao estômago quando, a meio do jogo, se começava a ouvir uma espécie de rougo vindo de debaixo da pala: 'Cepór... tém! Cepór... tém!'. Assim mesmo, dito num ritmo muito lento, como se tivessem que tomar fôlego entre as duas sílabas. Aquilo não chegava a ser um grito de incentivo: era como se uma multidão de múmias empoeiradas de repente, numa espécie de estertor, soltasse aquele rougo, aquela espécie de lamento que na sua própria entoação encerrava toda a desgraça e tristeza que era ser adepto daquele clube, e entre as duas sílabas tivessem que tomar fôlego para evitarem desfalecer. Normalmente um lançamento perto da nossa área ou dois pontapés de canto seguidos eram a fagulha que provocava esta manifestação de fervor clubístico. 'Cepór... tém!' - lamuriava-se a turba, no meio de uma nuvem de poeira e traças entretanto levantada. E o Gil Baiano, motivado com o incitamento, passava a mão pela carapinha alourada e executava o lançamento na direcção do Tony Sealy. Depois se o árbitro marcava um lançamento ao contrário, soltava-se um prolongado ulular lamentoso, como se os próprios Deuses tivessem despejado sobre eles toda a sua ira sob a forma de pragas de proporções bíblicas. Desde miúdo que a palavra 'Ceportém' criava na minha mente imagens cinzentas, cheias de bafio e poeira e gente velha com fatos escuros a cheirar a naftalina. O Benfica e o vermelho pelo contrário faziam-me pensar em alegria, emoção, paixão e gente entusiasmada. Até na forma como os golos são festejados os adeptos são diferentes. Um 'Golo!' gritado por adeptos do Benfica é diferente de um 'Golo!' gritado por adeptos do Lumiar. O nosso 'Golo!' é um golo alegre, que encerra em si uma espécie de ênfase, como se estivéssemos a expressar o contentamento por as coisas se passarem com a naturalidade da lei da vida: o Benfica marca golos, e os outros sofrem, porque nós somos mais fortes. Isto é o que é natural. O 'Golo!' deles encerra algo de gutural, uma espécie de surpresa e desespero, como se eles estivessem a convencer-se a eles próprios que o que acaba de acontecer é normal, e a tentar afogar a sua própria surpresa. Como se tivessem a esperança que aquele momento pudesse servir de prova insofismável da sua própria valia.
Até a história da formação da agremiação de Alvalade é para mim ridícula, nascidos que foram de uma birra entre queques chateados por não se organizarem mais bailaricos no Campo Grande Football Clube, e amuados por não terem sido convidados para um piquenique. Vai daí foram pedir dinheiro ao avozinho de um dos queques e lá fizeram o seu clubezinho privado. Deve ser daí que ainda hoje tiram a mania que são um clube 'diferente', e se sentem muito ofendidos quando não são privilegiados de alguma forma (na óptica deles, quando isto não acontece eles são 'roubados'). Podia ficar aqui o resto do dia a escrever, e não conseguiria destilar nem uma décima parte do desprezo que sinto por aquele clube. Detesto tudo neles, a começar pelos dirigentes, passando pelo estádio, equipamento, jogadores, e a acabar na massa associativa e respectivas claques. Os dirigentes parecem uma massa uniforme cinzenta, produzida em série em gabinetes bafientos e empoeirados, e cada um deles parecendo fazer parte de uma qualquer confraria de agentes funerários. Todos eles têm em comum o facto de trazerem instalado um mecanismo que apenas lhes permite olhar na direcção do Estádio da Luz, e constantemente observar e comentar o que por lá se passa. São capazes de estar a ser violentados a sangue frio por um qualquer padrinho e respectivos comparsas mais a norte, que entre duas bordoadas ainda arranjam tempo para erguer uma mão ensanguentada, apontar um dedo na direcção da Luz, e balbuciar uma acusação patética qualquer contra o Benfica mesmo antes de apanharem outra cacetada de fazer perder os sentidos. Depois quando acordam no hospital, dizem ao polícia que os interroga: "Não vi quem me bateu, mas o Benfica não pagou um rebuçado na mercearia!". Aquele clube nasceu, cresceu e vive alimentado no rancor. Porque apesar de desde sempre terem tido as melhores condições, nunca conseguiram o mesmo sucesso que nós.
Por tudo isto esta semana é horrível para mim. Eu não consigo apreciar os jogos do Benfica contra o clube do Lumiar. Para mim são uma experiência horrível, o culminar de uma semana em que apanho uma dose de clube do avozinho superior ao acumulado do resto da época toda. Chego a ficar agoniado ao olhar para o campo e ver aquelas camisolas horripilantes ao lado das nossas papoilas saltitantes. É um martírio que dura noventa minutos e que parece durar uma vida inteira. Revolvo-me na cadeira, fecho os olhos, cerro os maxilares, suspiro profundamente... o desconforto é total. Eu na minha vida chorei duas vezes num campo de futebol, e foram ambas em jogos contra o clube do Lumiar. Foram lágrimas mais de raiva do que de alegria. Raiva enquanto o JVP demolia aquela equipa arrogante que andou a semana toda a prometer humilhar-nos. Cada golpe desferido pelo JVP naquele farrapo verde e branco que se arrastava pelo relvado naquela noite chuvosa libertava a minha raiva pelo sofrimento que me tinham feito passar durante essa semana, remetia-os ao lugar deles. E da segunda vez chorei ainda mais. Porque andei a semana toda a ouvir a festa anunciada, as promessas de goleada, a antecipação do tamanho das nossas cabeças na festa deles. Ouvi, comi, e calei. E acumulei cá dentro. Por Amor ao meu clube sujeitei-me a mais. Sujeitei-me a ir lá, ao covil deles, a misturar-me com eles e cruzar-me com eles enquanto carregavam os foguetes para a festa. Sujeitei-me ao sacrifício supremo de estar no meio deles, de não poder conseguir de forma alguma ignorá-los quando eles festejassem um título há tanto esperado, ainda para mais num jogo contra nós. E quando desde o topo Norte vi a bola chutada pelo Sabry descrever um arco perfeito, as lágrimas soltaram-se ainda antes da bola tocar nas redes.
Aqueles que me vêm com histórias de que eu deveria era considerar o FC Porto como o nosso grande rival não fazem ideia do que falam. Rivalidade é isto. É ilógica. É odiar (sem violência, atenção!) o mais ínfimo pormenor do nosso rival, mesmo que pareça não haver explicação lógica para isso. No meu caso é odiar tanto que prefiro tentar esquecer que eles existem. E fazer o sacrifício supremo por amor ao meu clube, que é reconhecer a existência deles durante duas semanas por ano. Por isso é que para mim entramos hoje na pior semana futebolística do ano.
Riquinho.
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008
Se não fosse eu...
O Jotapê meio-bilhete, amanhã, ía para Torres Vedras lá prás 19h á procura de um restaurante. Chegando lá (depois de um berlaite), telefonava e depois de descobrir que estava a 50Km's do sitio do repasto (mais um berlaite) e acabava por aparecer no Prazeres da Picanha mais ou menos à hora do xarope. Há coisas do caraças!
Antes disso...
Farplay... falam, falam, mas no MEU PAÍS é que ele existe. Cá, nesta merda a que chamam Portugal (aaarrrrgggg, que nojo) é só apitos e fingiiiidos.
Como está o Mundo...
Dentro de momentos, actualizemo-nos. Vamos dar uma loooooooonga vista de olhos pelos principais jornais espalhados por esse mundo fora.
Até já...
Até já...
terça-feira, 26 de fevereiro de 2008
JANTAR DA CONFRARIA
Confirmados para o jantar
- Lekaz
- MikeC
- ZéBi
- Jony Karalhoke
- Pekanino
- Lopes ( Mordomo)
- Paulo Bernardo
Jantar ás 20.45H
Até lá
- Lekaz
- MikeC
- ZéBi
- Jony Karalhoke
- Pekanino
- Lopes ( Mordomo)
- Paulo Bernardo
Jantar ás 20.45H
Até lá
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008
JANTAR DA CONFRARIA
JANTAR CONFRARIA DIA 28 ( 5ª Feira )
Restaurante Prazeres da Picanha
Av. Barbos do Bocage, 48
Lisboa
http://www.prazeresdapicanha.pt/prazeresdapicanha.swf
Confirmações até 4ªFeira 27 10h.
Contactos: 91 707 11 57
91 799 52 89
93 572 38 44
pjlpereira1969@gmail.com
Restaurante Prazeres da Picanha
Av. Barbos do Bocage, 48
Lisboa
http://www.prazeresdapicanha.pt/prazeresdapicanha.swf
Confirmações até 4ªFeira 27 10h.
Contactos: 91 707 11 57
91 799 52 89
93 572 38 44
pjlpereira1969@gmail.com
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008
JANTAR CONFRARIA DIA 22 - CANCELADO
Caros Confrades,
Comunico que cancelei o Jantar pelo o motivo de ter uma resposta positiva para o repasto, pelo que seguindo os estatutos da confraria não chega ao numero minimo.
Nesse sentido fica já marcado para dia 28 ( 5ªfeira )
Irei colocar mais à frente mais informação detalhada deste mesmo jantar.
Cumprimentos
Paulo lopes
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008
O Jantar, sempre é 6ª!?
Eu não sou de rogar pragas, mas tenho cá para mim que se vão bater recordes de presenças. O P.Lopes (aka Mordomo) mandou ontem uma SMS a convocar a malta, mas estou em crer que não se vão cumprir os mínimos olímpicos. Quantos gajos te responderam? Se bem estou a ver o filme, praí 4 ou 5 sendo que a maioria foi a dizer que não. Quantos vão jantar a Torres na sexta-feira?
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008
B.E.S. - Não há direito...
Banco Espírito Santo cobra 104 euros pelo encerramento de contas dos clientes
18.02.2008 - 09h30
Por Rosa Soares
Há poucos dias, o Banco Espírito Santo cobrou 104 euros pelo encerramento de uma conta à ordem - BES 360 -, um valor que é muito superior ao praticado por duas outras instituições, o Millennium BCP e o Santander. O PÚBLICO encontrou quatro bancos que não cobram nada pelo serviço.
O cliente em causa considera o valor cobrado despropositado e admitiu, em declarações ao PÚBLICO, a intenção de apresentar uma queixa junto do Banco de Portugal. No momento que decidiu, voluntariamente, pôr fim à relação com o BES, que o cliente diz "ter decorrido sem incidentes bancários" (faltas de pagamento), o gerente de conta informou-o de que o custo de cancelamento era de 13 euros.
Pouco tempo depois, verificou que, afinal, o valor a pagar ascendia a 104 euros (100 para o banco e quatro de imposto de selo), tendo-lhe sido explicado que foi feita uma actualização do preçário em Outubro do ano passado, que passou despercebida ao funcionário. Apesar da promessa de reposição do dinheiro cobrado face à primeira informação, o cliente manifesta-se chocado com o valor da actualização feita.
O PÚBLICO contactou, na passada quinta-feira, um funcionário do BES, que pediu o anonimato e que confirmou a alteração da comissão. Referiu ainda que, no ano passado, ocorreram outros agravamentos de comissões, designadamente na área do crédito à habitação. O serviço telefónico do BES manteve, igualmente, que o custo era de "cerca de cem euros", mas que a operação de cancelamento tinha de ser tratada numa agência do banco.
No mesmo dia, o PÚBLICO contactou a administração do BES, que confirmou, em esclarecimento escrito, que "a comissão existe no precário do banco e foi publicada de acordo com as normas do Banco de Portugal". Acrescenta que "a comissão visa ressarcir o banco dos custos administrativos associados (na quase totalidade dos casos relativos a contas irregulares)" e ainda que, "embora o preçário refira esta comissão, a prática comercial tem como regra a não cobrança de comissões quando os clientes solicitam a transferência de contas para outros bancos e/ou encerramento das contas no BES". O banco sustenta que "99,7 por cento dos casos de encerramento de contas entre Junho e Dezembro de 2007 não foram objecto de qualquer comissão".
A nota de esclarecimento termina com a declaração de que, "dada a sua escassa aplicabilidade e inconsistência com a prática comercial, o BES decidiu, no passado mês de Janeiro, a descontinuação desta comissão".
O BES declara, assim, a "descontinuação" - que é o mesmo que dizer interrupção ou suspensão - "em Janeiro", da comissão que, no corrente mês de Fevereiro, foi cobrada ao cliente e que os dois funcionários contactados na passada quinta-feira dão como em vigor no preçário do banco. Aliás, a nota de esclarecimento do banco começa por afirmar que "a comissão existe" e termina a dizer que o BES decidiu, em Janeiro, "a descontinuação".
BdP não regula preços
Perante a apresentação de uma "factura" tão elevada para encerrar a relação, o que pode ser feito? Apresentar queixa ao Banco de Portugal, pela desproporção do valor cobrado, pode ser uma hipótese, até porque agora a entidade supervisora tem competências reforçadas ao nível da avaliação comportamental dos bancos.
Fonte oficial do Banco de Portugal esclareceu, no entanto, que o supervisor "não regula preços". Regula, sim, é a forma como os mesmos têm de estar disponíveis ao público. O aviso 1/95 estabelece as regras relativas aos preçários dos bancos, impondo, por exemplo, que os mesmos estejam acessíveis nos balcões das agências. O banco central estabelece ainda as regras a observar na abertura de contas (aviso 11/2005), onde é obrigatória a comunicação de preçários.
Mas, como alerta João Fernandes, especialista da Deco/Proteste, uma coisa são as regras no momento da abertura de conta, que, muitas vezes, se limitam a remeter para o preçário geral do banco, e outra são as sucessivas alterações que são feitas. A associação de defesa de consumidor é crítica em relação a muitas das comissões cobradas pelos bancos, e o caso descrito pelo PÚBLICO, João Fernandes considera-o "absurdo".
A crescente diminuição das margens de lucro da banca nas operações de crédito tem levado ao alargamento das comissões cobradas noutros serviços. Actualmente, os bancos têm departamentos especializados para esse efeito. A prática tem demonstrado que, sempre que um banco lança uma comissão nova, pouco tempo depois está generalizada.
18.02.2008 - 09h30
Por Rosa Soares
Há poucos dias, o Banco Espírito Santo cobrou 104 euros pelo encerramento de uma conta à ordem - BES 360 -, um valor que é muito superior ao praticado por duas outras instituições, o Millennium BCP e o Santander. O PÚBLICO encontrou quatro bancos que não cobram nada pelo serviço.
O cliente em causa considera o valor cobrado despropositado e admitiu, em declarações ao PÚBLICO, a intenção de apresentar uma queixa junto do Banco de Portugal. No momento que decidiu, voluntariamente, pôr fim à relação com o BES, que o cliente diz "ter decorrido sem incidentes bancários" (faltas de pagamento), o gerente de conta informou-o de que o custo de cancelamento era de 13 euros.
Pouco tempo depois, verificou que, afinal, o valor a pagar ascendia a 104 euros (100 para o banco e quatro de imposto de selo), tendo-lhe sido explicado que foi feita uma actualização do preçário em Outubro do ano passado, que passou despercebida ao funcionário. Apesar da promessa de reposição do dinheiro cobrado face à primeira informação, o cliente manifesta-se chocado com o valor da actualização feita.
O PÚBLICO contactou, na passada quinta-feira, um funcionário do BES, que pediu o anonimato e que confirmou a alteração da comissão. Referiu ainda que, no ano passado, ocorreram outros agravamentos de comissões, designadamente na área do crédito à habitação. O serviço telefónico do BES manteve, igualmente, que o custo era de "cerca de cem euros", mas que a operação de cancelamento tinha de ser tratada numa agência do banco.
No mesmo dia, o PÚBLICO contactou a administração do BES, que confirmou, em esclarecimento escrito, que "a comissão existe no precário do banco e foi publicada de acordo com as normas do Banco de Portugal". Acrescenta que "a comissão visa ressarcir o banco dos custos administrativos associados (na quase totalidade dos casos relativos a contas irregulares)" e ainda que, "embora o preçário refira esta comissão, a prática comercial tem como regra a não cobrança de comissões quando os clientes solicitam a transferência de contas para outros bancos e/ou encerramento das contas no BES". O banco sustenta que "99,7 por cento dos casos de encerramento de contas entre Junho e Dezembro de 2007 não foram objecto de qualquer comissão".
A nota de esclarecimento termina com a declaração de que, "dada a sua escassa aplicabilidade e inconsistência com a prática comercial, o BES decidiu, no passado mês de Janeiro, a descontinuação desta comissão".
O BES declara, assim, a "descontinuação" - que é o mesmo que dizer interrupção ou suspensão - "em Janeiro", da comissão que, no corrente mês de Fevereiro, foi cobrada ao cliente e que os dois funcionários contactados na passada quinta-feira dão como em vigor no preçário do banco. Aliás, a nota de esclarecimento do banco começa por afirmar que "a comissão existe" e termina a dizer que o BES decidiu, em Janeiro, "a descontinuação".
BdP não regula preços
Perante a apresentação de uma "factura" tão elevada para encerrar a relação, o que pode ser feito? Apresentar queixa ao Banco de Portugal, pela desproporção do valor cobrado, pode ser uma hipótese, até porque agora a entidade supervisora tem competências reforçadas ao nível da avaliação comportamental dos bancos.
Fonte oficial do Banco de Portugal esclareceu, no entanto, que o supervisor "não regula preços". Regula, sim, é a forma como os mesmos têm de estar disponíveis ao público. O aviso 1/95 estabelece as regras relativas aos preçários dos bancos, impondo, por exemplo, que os mesmos estejam acessíveis nos balcões das agências. O banco central estabelece ainda as regras a observar na abertura de contas (aviso 11/2005), onde é obrigatória a comunicação de preçários.
Mas, como alerta João Fernandes, especialista da Deco/Proteste, uma coisa são as regras no momento da abertura de conta, que, muitas vezes, se limitam a remeter para o preçário geral do banco, e outra são as sucessivas alterações que são feitas. A associação de defesa de consumidor é crítica em relação a muitas das comissões cobradas pelos bancos, e o caso descrito pelo PÚBLICO, João Fernandes considera-o "absurdo".
A crescente diminuição das margens de lucro da banca nas operações de crédito tem levado ao alargamento das comissões cobradas noutros serviços. Actualmente, os bancos têm departamentos especializados para esse efeito. A prática tem demonstrado que, sempre que um banco lança uma comissão nova, pouco tempo depois está generalizada.
Legislativas no Paquistão
Paquistaneses vão hoje à urnas
Eleições legislativas no Paquistão são referendo a Musharraf e a Bhutto
18.02.2008 - 09h06 Graham Usher, Lahore
Numa localidade remota do Punjab, mil pessoas estão reunidas num vale poeirento. Os homens estão sentados em cadeiras, os rapazes nos muros e as mulheres nos telhados, com lenços a agitar ao sol. Escutam Nawabzada Ghazanfar Ali Gul, o candidato local do Partido do Povo do Paquistão (PPP) de Benazir Bhutto.
Homem esquelético com um chapéu de pele, casaco de lã e uma oratória ambiciosa, Ghazander disputa este distrito há 20 anos. As eleições de hoje são as mais esperançosas que o seu país viu, diz. "Digo-vos o que disse ao Exército - ou Musharraf ou o Paquistão!". As massas rugem em aprovação. Foguetes riscam o céu.
No sossego da sua casa, Ghazanfar é mais sóbrio. Se "é Musharraf ou o Paquistão", como pode o PPP trabalhar com o Presidente num Governo, perguntamos-lhe. "Vamos ver. Mas teremos de encontrar um modus operandi se for para haver reconciliação", responde.
É um dos imponderáveis nas eleições de hoje. Outro é quantos dos 80 milhões de paquistaneses se darão ao trabalho de ir votar. A fraude é endémica. A adesão raramente passa os 40 por cento. Desta vez pode ser ainda mais baixa, devido a uma campanha de ataques por parte dos islamistas. No sábado, um carro armadilhado atingiu um comício do PPP, perto da fronteira afegã, matando 40 pessoas.
Mas a principal incerteza deve-se ao facto de estas eleições serem um referendo a dois indivíduos que não as disputam na realidade. Um é o Presidente Musharraf. Em Novembro, garantiu um novo mandato de cinco anos impondo a lei marcial. Depois, purgou o Supremo Tribunal dos juízes que estavam prestes a decidir contra a sua presidência. O outro é Bhutto, cujo assassínio a 27 de Dezembro poderá catapultar o PPP para o poder à boleia de um voto de simpatia.
Todos os cenários
Bhutto regressou de oito anos de exílio como parte de um acordo de partilha de poder com Musharraf. Mas os seus apoiantes - e os paquistaneses em geral - acusam-no do assassínio. Longe de reconciliar, as eleições parecem ser uma receita para o confronto. "Sim", acena Kamran Shafi, ex-secretário de imprensa de Bhutto. "O coração estremece."
O confronto parece ser o fim de todos os cenários traçados pelos analistas. O menos provável é que Musharraf continuará com as rédeas se a coligação de partidos que juntou em 2002 for outra vez capaz de formar Governo. É consensual que isto só poderá acontecer com fraude. E, ao contrário de 2002, desta vez as pessoas irão protestar, diz Shafi. "Viu a violência desencadeada pela morte de Bhutto? Imagine a raiva se as eleições parecem ter-lhe sido roubadas."
O segundo cenário é o que prevêem as sondagens. Mostra o PPP a liderar uma coligação anti-Musharraf, com a Liga Muçulmana do ex-primeiro-ministro Nawaz Sharif. Sharif diz que vai exigir a recondução dos juízes e o fim "das acções inconstitucionais" cometidas no estado de sítio. Por outras palavras, a demissão de Musharraf.
Na melhor das hipóteses, isto augura uma crise política entre o Presidente e o parlamento. Na pior, o Exército poderá novamente entrar em acção para separar os políticos belicistas.
Exército desistiu de Musharraf
Mas o Exército já não está virado para esse papel, comenta o analista Rasul Baksh Rais. "Quer retirar-se da política. Sabe que não pode ser uma organização profissional sem apoio popular. Mas este desapareceu por causa da exploração que Musharraf fez do Exército para fins políticos."
O terceiro cenário tenta casar os dois anteriores, em que um Governo de consenso nacional é formado a favor da reconciliação (e não do conflito) entre o Parlamento e a presidência. Esta é a "coligação dos moderados" que Washington apoia. Era a base do acordo Bhutto-Musharraf.
Mas isso desfez-se com as explosões da lei marcial e a carnificina do assassínio de Bhutto. Não pode ser ressuscitado, diz Rais. "Há a sensação de que Musharraf pode chegar a extremos para ficar no poder."
Muitos corações estremecerão quando os paquistaneses forem - ou não - às urnas. Eles sabem que a era militar que começou com o golpe de 1999 está a chegar ao fim. E que o Presidente continua a ter o poder. O medo é que o interregno entre ele e a nova era seja sangrento.
Eleições legislativas no Paquistão são referendo a Musharraf e a Bhutto
18.02.2008 - 09h06 Graham Usher, Lahore
Numa localidade remota do Punjab, mil pessoas estão reunidas num vale poeirento. Os homens estão sentados em cadeiras, os rapazes nos muros e as mulheres nos telhados, com lenços a agitar ao sol. Escutam Nawabzada Ghazanfar Ali Gul, o candidato local do Partido do Povo do Paquistão (PPP) de Benazir Bhutto.
Homem esquelético com um chapéu de pele, casaco de lã e uma oratória ambiciosa, Ghazander disputa este distrito há 20 anos. As eleições de hoje são as mais esperançosas que o seu país viu, diz. "Digo-vos o que disse ao Exército - ou Musharraf ou o Paquistão!". As massas rugem em aprovação. Foguetes riscam o céu.
No sossego da sua casa, Ghazanfar é mais sóbrio. Se "é Musharraf ou o Paquistão", como pode o PPP trabalhar com o Presidente num Governo, perguntamos-lhe. "Vamos ver. Mas teremos de encontrar um modus operandi se for para haver reconciliação", responde.
É um dos imponderáveis nas eleições de hoje. Outro é quantos dos 80 milhões de paquistaneses se darão ao trabalho de ir votar. A fraude é endémica. A adesão raramente passa os 40 por cento. Desta vez pode ser ainda mais baixa, devido a uma campanha de ataques por parte dos islamistas. No sábado, um carro armadilhado atingiu um comício do PPP, perto da fronteira afegã, matando 40 pessoas.
Mas a principal incerteza deve-se ao facto de estas eleições serem um referendo a dois indivíduos que não as disputam na realidade. Um é o Presidente Musharraf. Em Novembro, garantiu um novo mandato de cinco anos impondo a lei marcial. Depois, purgou o Supremo Tribunal dos juízes que estavam prestes a decidir contra a sua presidência. O outro é Bhutto, cujo assassínio a 27 de Dezembro poderá catapultar o PPP para o poder à boleia de um voto de simpatia.
Todos os cenários
Bhutto regressou de oito anos de exílio como parte de um acordo de partilha de poder com Musharraf. Mas os seus apoiantes - e os paquistaneses em geral - acusam-no do assassínio. Longe de reconciliar, as eleições parecem ser uma receita para o confronto. "Sim", acena Kamran Shafi, ex-secretário de imprensa de Bhutto. "O coração estremece."
O confronto parece ser o fim de todos os cenários traçados pelos analistas. O menos provável é que Musharraf continuará com as rédeas se a coligação de partidos que juntou em 2002 for outra vez capaz de formar Governo. É consensual que isto só poderá acontecer com fraude. E, ao contrário de 2002, desta vez as pessoas irão protestar, diz Shafi. "Viu a violência desencadeada pela morte de Bhutto? Imagine a raiva se as eleições parecem ter-lhe sido roubadas."
O segundo cenário é o que prevêem as sondagens. Mostra o PPP a liderar uma coligação anti-Musharraf, com a Liga Muçulmana do ex-primeiro-ministro Nawaz Sharif. Sharif diz que vai exigir a recondução dos juízes e o fim "das acções inconstitucionais" cometidas no estado de sítio. Por outras palavras, a demissão de Musharraf.
Na melhor das hipóteses, isto augura uma crise política entre o Presidente e o parlamento. Na pior, o Exército poderá novamente entrar em acção para separar os políticos belicistas.
Exército desistiu de Musharraf
Mas o Exército já não está virado para esse papel, comenta o analista Rasul Baksh Rais. "Quer retirar-se da política. Sabe que não pode ser uma organização profissional sem apoio popular. Mas este desapareceu por causa da exploração que Musharraf fez do Exército para fins políticos."
O terceiro cenário tenta casar os dois anteriores, em que um Governo de consenso nacional é formado a favor da reconciliação (e não do conflito) entre o Parlamento e a presidência. Esta é a "coligação dos moderados" que Washington apoia. Era a base do acordo Bhutto-Musharraf.
Mas isso desfez-se com as explosões da lei marcial e a carnificina do assassínio de Bhutto. Não pode ser ressuscitado, diz Rais. "Há a sensação de que Musharraf pode chegar a extremos para ficar no poder."
Muitos corações estremecerão quando os paquistaneses forem - ou não - às urnas. Eles sabem que a era militar que começou com o golpe de 1999 está a chegar ao fim. E que o Presidente continua a ter o poder. O medo é que o interregno entre ele e a nova era seja sangrento.
sábado, 16 de fevereiro de 2008
JANTAR DA CONFRARIA - FEVEREIRO 2008
Caros Confrades,
Comunico por este meio, que a próxima janta está marcada para o próximo dia 22 do corrente mês.
Como já tinha sido referido no ultimo jantar, que o mesmo seria em Torres Vedras.
Por esse motivo fica para uma 6ªfeira pois penso que terá mais adesão de Confradianos a deslocarem-se a região Oeste.
Melhores cumprimentos.
(O Mordomo)
Paulo Lopes
P.S. Fiquem atentos nos próximos dias ao blog, telémovel, sms, E-mail etc etc...
Comunico por este meio, que a próxima janta está marcada para o próximo dia 22 do corrente mês.
Como já tinha sido referido no ultimo jantar, que o mesmo seria em Torres Vedras.
Por esse motivo fica para uma 6ªfeira pois penso que terá mais adesão de Confradianos a deslocarem-se a região Oeste.
Melhores cumprimentos.
(O Mordomo)
Paulo Lopes
P.S. Fiquem atentos nos próximos dias ao blog, telémovel, sms, E-mail etc etc...
sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008
F.C. Porto entre os maiores do Mundo
(Já que os meus amigos lampiões insistem, tomem lá uma prenda ao afamado estilo Copy/Paste)
TOU SEMPRE A LEVANTAR TAÇAS PÀ!!!!!!!
O F.C. Porto está no topo da lista dos clubes que conquistaram mais troféus na Europa nos últimos onze anos, a par do Bayern Munique, destaca o estudo publicado pela Football Money League, elaborado pela mesma empresa de consultadoria, a Deloitte, que definiu a lista dos clubes mais ricos do planeta futebol. O estudo incide sobre a capacidade dos clubes gerarem receitas, com o Real Madrid à cabeça, mas abre outras perspectivas para a definição do maior clube do Mundo. Os alemães do B. Dortmund, por exemplo, lideram a lista dos clubes com melhores médias de assistências, com 74 mil adeptos por jogo, enquanto Real Madrid é o que mais pontos somou na Liga dos Campeões nos últimos onze anos. Mas, a nível interno, F.C. Porto e Bayern são líderes com a conquista de treze troféus entre 1996/97 e 2006/07: sete títulos de campeão, cinco taças e um título europeu.
O estudo inclui ainda o clube do Dragão na lista dos clubes que conseguiram melhores prestações na Liga dos Campeões nas últimas dez temporadas, destacando o F.C. Porto no décimo lugar com a vitória de 2003/04, além de duas presenças nos quartos-de-final. Uma lista liderada pelo Real Madrid com três troféus, duas presenças nos quartos-de-final e outras duas nas meias-finais. Entre o campeão espanhol e o campeão português destacam-se Milan, Manchester United, Bayern, Juventus, Barcelona, Liverpool, Valência, Chelsea e Dortmund.
TOU SEMPRE A LEVANTAR TAÇAS PÀ!!!!!!!
O F.C. Porto está no topo da lista dos clubes que conquistaram mais troféus na Europa nos últimos onze anos, a par do Bayern Munique, destaca o estudo publicado pela Football Money League, elaborado pela mesma empresa de consultadoria, a Deloitte, que definiu a lista dos clubes mais ricos do planeta futebol. O estudo incide sobre a capacidade dos clubes gerarem receitas, com o Real Madrid à cabeça, mas abre outras perspectivas para a definição do maior clube do Mundo. Os alemães do B. Dortmund, por exemplo, lideram a lista dos clubes com melhores médias de assistências, com 74 mil adeptos por jogo, enquanto Real Madrid é o que mais pontos somou na Liga dos Campeões nos últimos onze anos. Mas, a nível interno, F.C. Porto e Bayern são líderes com a conquista de treze troféus entre 1996/97 e 2006/07: sete títulos de campeão, cinco taças e um título europeu.
O estudo inclui ainda o clube do Dragão na lista dos clubes que conseguiram melhores prestações na Liga dos Campeões nas últimas dez temporadas, destacando o F.C. Porto no décimo lugar com a vitória de 2003/04, além de duas presenças nos quartos-de-final. Uma lista liderada pelo Real Madrid com três troféus, duas presenças nos quartos-de-final e outras duas nas meias-finais. Entre o campeão espanhol e o campeão português destacam-se Milan, Manchester United, Bayern, Juventus, Barcelona, Liverpool, Valência, Chelsea e Dortmund.
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008
Ina pá!
O homem tá mesmo lixado por não ir á luz! Deixa lá Riquinho, sempre que não vais ao estádio aquilo é uma miséria franciscana, mas pode ser que desta vez a sorte melhore. Vejam lá se ganham e seguem em frente para que o ranking possa incrementar e mesmo vocês acabando em 4º ou 5º na liga Portuguesa possam ter a chance de jogar na Europa do futebol. Sim! Não podem ser sempre os mesmos a somar pontos! Ehehehehehe
Mais "Diabos"
Desta vez no meio da corrente de ar da merda do Dragão! FECHEM AS PORTAS CARALHOOOO! TAPEM A MERDA DOS BURACOS, FODASSSSSSS!!!
Diabos...
Que Diabos ?! Os Diabos Vermelhos? Bem visto e lembrado! Tomem lá!!!
O INFERNO EM CHAMAS!!!
O INFERNO EM CHAMAS!!!
Joguem mas é à bola!
Pobres diabos, estes lampiões! depois dizem que sou eu. Eu não preciso de "cantar as glórias do meu clube" elas são públicas e estão à vista desarmada escarrapachadas em qualquer pasquim europeu de ACTUALIDADE futebolística. Vocês, lampiões amargurados é que sentem a necessidade de inundar o blog com link's do youtube a mostrar videos gastos. Poupem-se ao trabalho. Basta publicar isto -www.youtube.com-
Boa sorte para logo.
Boa sorte para logo.
INFERNO DA LUZ
Porque a vida é feita de emoções, recordações... Nesta altura sim havia transparência no futebol praticado NESTA MERDA DE PAÍS QUE É PORTUGAL. Ou então, porque os jogos se realizavam de dia, era tudo feito... ás claras. Hehehe...
BENVINDOS AO SAUDOSO INFERNO DA LUZ...
BENVINDOS AO SAUDOSO INFERNO DA LUZ...
Não vou??????
Não vou á CATEDRAL??!! Mas quem é que te disse? Tu é que não vais lá estar para confirmar, por isso fecha a matraca. Além disso, NÃO TENS NADA NO CU A VER COM ISSO, nem tu nem NINGUÉM, quando vou, se vou, a mim me diz respeito.
Tá sssssugadito e toma lá uns filmezitos mais recentes vááá... Porque é isto, isto é que vos dói comó CARALHO. Tripeiro e Lagartos juntam-se quando o GLORIOSO ganha, mostrando todo o ódio que têm para com a MAIOR INSTITUIÇÃO DESTA MERDA QUE É PORTUGAL, numa agonia do CARALHO!!!
Pró CARALHO e VIVA O GLORIOSO BENFICA!!!!!!!!!!
Tá sssssugadito e toma lá uns filmezitos mais recentes vááá... Porque é isto, isto é que vos dói comó CARALHO. Tripeiro e Lagartos juntam-se quando o GLORIOSO ganha, mostrando todo o ódio que têm para com a MAIOR INSTITUIÇÃO DESTA MERDA QUE É PORTUGAL, numa agonia do CARALHO!!!
Pró CARALHO e VIVA O GLORIOSO BENFICA!!!!!!!!!!
Ah! pois viste!!! e agora vês?
Oh Riquinho, tu devias era explicar aos Confrades, como é que um benfiquista inveterado como tu passa tanto tempo sem ir à catedral dos sonhos (vulgo estádio da luz)!? E depois vem praqui recuperar glórias do passado como forma de reduzir a dor por não voltar a vê-las. Isso é que era de valor. Hoje é noite europeia, o lampião joga em casa e TU NÃO VAIS!!!!!!!!!?????? Porquê?
Termino com uma citação do livro Sport Europa e Benfica, publicado em 2006: «Era diferente, o futebol desses tempos. Não havia impossíveis. Heróis, sim: a Luz estava recheada deles.» (palavras de Simões, referindo-se ao jogo de 22 de Fevereiro de 1962, em que o Benfica goleou o Nuremberga por 6-0) E O RIQUINHO NÃO VAI À BOLA HOJE ?!!?!!? A minha alma tá parva...
Termino com uma citação do livro Sport Europa e Benfica, publicado em 2006: «Era diferente, o futebol desses tempos. Não havia impossíveis. Heróis, sim: a Luz estava recheada deles.» (palavras de Simões, referindo-se ao jogo de 22 de Fevereiro de 1962, em que o Benfica goleou o Nuremberga por 6-0) E O RIQUINHO NÃO VAI À BOLA HOJE ?!!?!!? A minha alma tá parva...
Avé César (Brito)
Eu estava lááááááá e viiiiii!!! Mais um grande momento da INIGUALÁVEL glória Benfiquista!
Avé César!!!
Avé César!!!
SLB, SLB, SLB, Glorioso...
Que hoje repitam a dose das Papoilas Saltitantes em 1961.
Força Glorioso Benfica!
Força Glorioso Benfica!
terça-feira, 12 de fevereiro de 2008
Euro 1984... Que saudade...
1984, Velòdrome em Marselha... 1/2 Final. Estes rapazes é que não mereciam o fim que tiveram... Nessa altura, até eu vibrava com a selecção Portuguesa e DE PORTUGUESES!!! Para recordar com saudade e claro, muita emoção!
sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008
E foi com a equipa de reservas...
Senão vejamos, se aos que jogaram pela selecção actual Campeã do Mundo, juntarmos os também Campeões do Mundo...: Buffon; Zaccardo; Del Piero; Gattuso; Totti; Gilardino; Peruzzi; Nesta; Iaquinta; Camoranesi; Inzaghi; Materazzi Matrix; (e ainda o seleccionável mas não Campeão do Mundo... OOOHHHHHHH) Cassano... enfim, seria uma barrigada de riso... um tratado de bola. Portanto, deem-se por muito contentes pelo facto do Galinhas só ter enchido a mala 3 vezes...
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008
Calcio só tem 2 C... e não 3 (IGNORANTE)
Viva portugal... AHAHAHAHAHAH
Rejubilar de alegria... AHAHAHAHAHAH FODA-SE, ANDO SEMPRE (Ver Ranking FIFA)
Quando fôr a sério... AHAHAHAHAHAH Então e o Mundial 2006, foi a renar?????
A um dos vossos piores jogos nós chamamos: DOMINADOS!!! AHAHAHAHAHAH
Ide buscar mais brasileirada pra ver se conseguem assustar um bocadinho.
PÓ CARALHO!
FORZA ITÁLIA!!!!
Rejubilar de alegria... AHAHAHAHAHAH FODA-SE, ANDO SEMPRE (Ver Ranking FIFA)
Quando fôr a sério... AHAHAHAHAHAH Então e o Mundial 2006, foi a renar?????
A um dos vossos piores jogos nós chamamos: DOMINADOS!!! AHAHAHAHAHAH
Ide buscar mais brasileirada pra ver se conseguem assustar um bocadinho.
PÓ CARALHO!
FORZA ITÁLIA!!!!
Os caras de esparguete
Só vos digo, ao pseudo-italiano, saiu-lhe um peso de cima. Ainda ontem estava com o cu apertado e hoje já rejubila de alegria com a aparente "normalidade" do jogo de ontem. Que bela trampa, deixem-me que vos diga. Um dos piores jogos que vi fazer à nossa selecção, sem brilho, sem inspiração, perfeitamente desconcentrados. Quanto aos transalpinos, pá, nada a acrescentar, mais do mesmo, com aquele futebolzinho cínico a que nós chamamos injustiça e eles chamam calccio. Parabéns aos caras de esparguete, há que admiti-lo, principalmente na 2ª parte fizeram o que quiseram dos rapazes de vermelho. Eles jogaram com 10 ciganos e um Amélia, nós jogámos com 10 "amélias" e um cigano. Resta-nos esperar que os gajos ontem só deram uma pálida imagem do que serão capazes de fazer quando for a doer. Viva Portugal!
Pois é... enfim, é sempre, sempre assim...
Che bella Italia!
Il Portogallo si inchina: 3-1
A Zurigo primo tempo piacevole, con gol annullato a Pirlo e un Portogallo vivace ma come al solito sterile in avanti. Toni invece si conferma letale e nel recupero porta in vantaggio gli azzurri. Al 5' della ripresa il raddoppio con un tiro di Pirlo deviato dal capitano. Quaresma accorcia al 31' ma al 34' Quagliarella fa tris. A Londra Inghilterra-Svizzera 2-1
ZURIGO, 6 febbraio 2008 - C'è Daniele De Rossi nel centrocampo azzurro, con Pirlo e Ambrosini, questa sera per Italia-Portogallo, prima amichevole di preparazione a Euro 2008. È questa l'unica variante rispetto alle indicazioni della vigilia; per il resto confermato l'impiego dal primo minuto di Palladino. L'Italia gioca con un 4-3-2-1: Amelia in porta; Oddo, Barzagli, Cannavaro, Zambrotta sulla linea difensiva; De Rossi, Pirlo, Ambrosini a centrocampo; in attacco Palladino e Di Natale a sostegno di Toni.
E' subito partita vera: al 5' Pirlo segna uno splendido gol, di sinistro, ma l'arbitro aveva fermato il gioco per un (discutibile) fallo di mano del centrocampista azzurro. Problemi fisici per Zambrotta, che al 29' lascia il posto a Grosso. E' partita vivace e veloce, il Portogallo spreca proprio in chiusura di primo tempo un contropiede che poteva risultare molto pericoloso. Sul rovesciamento di fronte la difesa portoghese lascia spazio a Toni, che sotto porta si conferma letale e approfitta dell'uscita sbagliata di Ricardo. E' 1-0, punteggio con cui si va al riposo.
Nella ripresa è subito Italia: al 4' Pirlo pesca Di Natale davanti a un esitante Ricardo, assist per Toni su cui il portiere del Portogallo si riscatta. Sul corner seguente, Pirlo tira da fuori, Cannavaro devia e la palla finisce alle spalle di Ricardo. E' il 2-0 per gli azzurri. E sulle ali dell'entusiasmo l'Italia sfiora il tris. Di Natale, ben lanciato da Palladino, impegna severamente Ricardo. Al 19', poi, Palladino colpisce la traversa. Al 26' esordio in azzurro per Borriello, che rileva Toni.
Il Portogallo accorcia al 31' con Quaresma, con un bel tiro al volo. Ma l'Italia reagisce subito e in 3-1 ristabilisce le distanze: è Quagliarella finalizzare dopo una tambureggiante azione di Grosso sulla sinistra.
quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008
Bóra lá renar uma beca com os Tugas...
Fratelli d'Italia,
l'Italia s'è desta,
dell'elmo di Scipio
s'è cinta la testa.
Dov'è la vittoria?
Le porga la chioma,
che schiava di Roma
Iddio la creò.
(Refrão)
Stringiamoci a coorte,
siam pronti alla morte.
Siam pronti alla morte,
l'Italia chiamò.
Stringiamoci a coorte,
siam pronti alla morte.
Siam pronti alla morte,
l'Italia chiamò!
Noi fummo da secoli
calpesti, derisi,
perché non siam popoli,
perché siam divisi.
Raccolgaci un'unica
bandiera, una speme:
di fonderci insieme
già l'ora suonò.
(Refrão)
Uniamoci, uniamoci,
l'unione e l'amore
rivelano ai popoli
le vie del Signore.
Giuriamo far libero
il suolo natio:
uniti, per Dio,
chi vincer ci può?
(Refrão)
Dall'Alpi a Sicilia
Dovunque è Legnano,
Ogn'uom di Ferruccio
Ha il core, ha la mano,
I bimbi d'Italia
Si chiaman Balilla,
Il suon d'ogni squilla
I Vespri suonò.
(Refrão)
Son giunchi che piegano
Le spade vendute:
Già l'Aquila d'Austria
Le penne ha perdute.
Il sangue d'Italia,
Il sangue Polacco,
Bevé, col cosacco,
Ma il cor le bruciò.
(Refrão)
-(fine)-
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008
Desfuncionário público
É que já está tão entranhado no sangue desses gajos que o conceito de funcionarismo público nada tem a ver com locais de trabalho, que essa corja mesmo quando redige leis e projectos de lei faz questão de deixar bem explícito que uma coisa são lugares onde se trabalha outra bem diferente são ...eles!
Amén! paguemos os nossos impostos.
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